quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Simplesmente humanos ...



Segue a vida, a passos lentos, em doses curtas... Veneno intragável que engolimos dia-a-dia, verdades irrefreáveis com as quais convivemos e ainda assim temos a arrogância de acharmos ser tão menos do que somos de verdade. Cada um de nós, um pouco ou muito, somos heróis, somos vilões, somos o que queremos, e quando queremos na maioria das vezes podemos... Façamos então, o que de bom há, tomemos nossas palavras como espadas desembainhadas, nosso atos, nossa força, tudo que somos é nada mais que nossa verdade...

E entre tais atos tolos e dispares, entre fossos e cumes, galgamos montanhas, mergulhamos nos pântanos e aprendemos um pouco de tudo, tomamos a verdade por mentira, somos tolos, jovens apesar da idade, experientes apesar da juventude, somos sim antíteses ambulantes, criados em um mundo sincero de meias-verdades...

E nossa tolice então será o punhal cravado, a flecha que atinge o calcanhar, e de onde menos se espera virá a luz, a treva por maior que seja não é capaz de escurecer a menor das luzes, o vento por mais forte que seja não é capas de do chão arrancar aquelas arvores que mais fundo enterram suas raízes, se ao crer fui tolo, menos tolo serei ao sobreviver, menos tolo serei ao seguir, menos tolo serei ao lutar outra vez...

E todo esse sangue derramado, todas essas feridas, nada é em vão... É tudo evolução, nada tem a capacidade de se desenvolver como o ser humano, que mesmo entre tristeza e apatia encontra forças, que entre escuridão e medo busca o conhecimento, seres iluminados que por vezes usam esse poder contra si mesmo, se entrevam em suas mentes e obscurecem oque é tão claro quando a água...

Não é fácil manejar uma espada sem se cortar... No fim pagamos por nossos próprios riscos, e temos que arriscar. Sentar-se e ver a vida passar não é uma opção, não quando se tem sangue correndo nas veias, não quando se tem idéias pulsantes e a criatividade a flor da pele... Deus existe, nós somos deus, cada um de nós, seres capazes de criar, tal qual nenhum outro, um mundo de possibilidades...


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