sábado, 14 de março de 2009

O Anti-Herói



....Não sou mocinho, não, sou quem sabe o anti-herói com sua capa desgastada e empunhando sua adaga que não temera em cravar, mesmo que pelas costas, em qualquer um que deseje arrancar uma lagrima que seja dos olhos de sua donzela... Não batalho acompanhado, vôo como a águia e observo ao longe a presa que em tênue corrida tenta em vão se esconder da mordida de seu captor audaz.
....Proteção é o que posso oferecer, pois meu amor teu já é, dos meus pensamentos não consigo tirar a dor e a angustia, criadas por essa barreira a nos separar. Lutar com os braços apenas é insuficiente, essa torrente mental atordoa mais que um murro direto no nariz.
....Tombado, mas não caido, ainda que com a batalha perdida, luto ainda por cada ferida, não de meu corpo, mas sim de minha alma. Os gosto do sangue só da lugar ao gosto do ferro, metria prima das artes da guerra, armar, espadas, escudos, correntes, anéis, punhais e adagas.
....O purgatório é a própria vida, o inferno não é a morte, o desespero de tantos e tantos é nada mais que o medo do desconhecido, do nada, a inexistencia sepucral de não saber o que acontece a seguir, quais são as conssequencias dos próximos atos, e a falta de medo de dar o próximo passo é o que separa o anti-heroi do tolo mocinho...


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