sexta-feira, 20 de março de 2009

Só palavras ...



....Estado deprimente, pura sobriedade... Soberba irracional sem motivos seculares. Pouca procura e muitos desencontros são apenas alguns motivos para antagonias tão abissais, fossos de depreciação, apenas outras desculpas para ações infundadas, criadas sobre pilares insustentáveis por tanto egoísmo e ultrajes.
....Rios de sentidos desconexos, adrenalina a flor da pele, dosagens demasiado altas para momentos deveras dopantes, quase tão atordoante quanto o inerte inebriar das luzes noturnas. Constantemente inconstante, aterradores e sufocantes espasmos de realidade, as chaves e as lágrimas não são mais tão frequentes e quase sempre vem de torrentes de eufemismos emocionais.
....Noites longas e dias lentos, pouca roupa e muito vento, a calejante latência do senso de sobrevivência instiga a pele irritada pelo sol. Dunas de neve intransponíveis ladeadas por muitos de antíteses bloqueiam os caminhos, e a covarde invalidez nos deixa inertes no mesmo lugar... Em um mar de defeitos elogiáveis e preceitos incompatíveis com tanta imperfeição...


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